quarta-feira, 29 de agosto de 2012

                                                                               Bica
                                                                               Açude
Atitudes que Podem dar Certo


Temos muitos problemas nas mais diversas atividades em nossas vidas. Seja para nos divertir, trabalhar ou estudar, sempre algo errado pode acontecer. Por isso certas atitudes podem ser tomadas para que nossa segurança e integridade física sejam preservadas. As pessoas sempre tentam melhorar seus padrões de vida, fugir da pobreza, poder proporcionar um conforto melhor para si e seus familiares. Pensando nisso, listei uma série de atividades que podem fazer a diferença entre os relacionamentos dos homens.

  1. Jogo de futebol de uma só torcida;
  2. Caçar a carteira de habilitação de quem for pego dirigindo embriagado;
  3. Não votar em políticos corruptos;
  4. Pensar mais nos outros;
  5. Investir em educação;
  6. Investir em educação;
  7. Investir em educação;
  8. ......
          Tem mais alguma ?


quarta-feira, 15 de agosto de 2012


O Preço das Coisas

               Recentemente um texto publicado no site da revista Forbes, escrito pelo jornalista americano Kenneth Rapoza, está causando um pequeno zum, zum, zum entre os brasileiros. O jornalista alega que pagamos muito caro, aqui no Brasil, pelos carros da marca Chrysler, em especial o Jeep Grand Cherokee. Diz que nos Estados Unidos tais veículos são utilizados por pessoas de classe média baixa e que no Brasil são carros única e exclusivamente usados por “bacanas”. Não gosto de concordar com algo que venha da terra do Tio Sam, mas infelizmente o repórter está cheio de razão. Kenneth cita também que um Ford Durango, recém lançado nos EUA, custa US$57.000 e que um professor do Bronx devido ao seu poder médio aquisitivo pode comprar um. Se não for zero, pelo menos semi-novo, com dois anos de uso.  Já no mercado brasileiro o mesmo modelo custará temíveis US$95.000. Não preciso dizer que um professor brasileiro teria capacidade de comprá-lo. É uma baita diferença. O jornalista vitupera os consumidores que supostamente adquirem esse tipo de carro em busca de status. No fundo ele quer dizer que os brasileiros confundem preços altos com qualidade. Será?
               Sabemos que a colossal carga tributária brasileira é a grande responsável pelos preços das coisas em geral, mas que muitos empresários, fábricas, lojas e outros departamentos aproveitam disso para elevarem o valor das mercadorias. Temos as margens de lucro mais altas do mundo, os financiamentos com as taxas elevadamente exorbitantes, o charme do carro importado, o charme do zero quilômetro e consumidores ricos, deslumbrados e dispostos a gastar toda essa dinheirama. A perfeita combinação para o preço das coisas. Há quem diga que o problema dos veículos é o cartel das montadoras, outros afirmam que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, que tem como objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico não trabalha em defesa da concorrência. Já ouvi especialistas dizerem que o simples fato de as montadoras terem suas próprias financeiras faz com que elas ajam também como atravessadoras aumentando seus lucros. Seja o que for, realmente pagamos muito pelos produtos e não só nos veículos. Os altos impostos também fazem com que os produtos nacionais percam mercados no exterior.
               Somos tributados em qualquer coisa quem compramos ou usamos. No transporte público, no médico, nos remédios, no pão francês, na televisão, nos combustíveis, no imóvel, no que pensar, o tributo está lá embutido refletindo a total falta de transparência do Estado para com o contribuinte. Os impostos brasileiros chegam ao incrível patamar de corresponder a 35% do PIB. Os programas de transferência de renda, bolsa-família, bolsa-escola, cedidos aos mais pobres nada mais é do que repor parcialmente o que o Estado arrebata do nosso bolso. É certo que a população brasileira de um modo geral aumentou seu poder de compra desde o advento do Plano Real, mas ainda existem pessoas na extrema pobreza. Somos um país de contrastes. Os verdadeiros herois da nação são aqueles que acordam de madrugada, pegam ônibus, andam a pé, fazem o país andar e ganham R$622,00 por mês. Já dizia o ditado: em terra de cego quem tem olho é rei. Se tem alguém disposto a pagar por um produto caro que pague. Se existem produtos caros é porque tem alguém que compra, porque caso contrário eles seriam bem mais baratos.
               

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

                                                             O Gado e as Aranhas


A Mentira

Por que mentimos? Tal pergunta, tanto quanto a resposta é uma incógnita. Mentir não é bom. Pode ocasionar uma sensação de alívio por pouco tempo, mas depois temos que conviver com ela até que caiamos em contradição. Segundo o dicionário Houaiss, mentira é o ato ou efeito de mentir; engano, falsidade, fraude, hábito de mentir, afirmação contrária à verdade a fim de induzir a erro, qualquer coisa feita na intenção de enganar ou de transmitir falsa impressão, pensamento, opinião ou juízo falso. Eu já menti, e você? A mentira é tão famosa que no nosso calendário existe um dia só dela. Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos. Antes dessa modificação, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam. Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Dizem que a mentira tem perna curta; que a mentira corre, mas a verdade a apanha; que cresce o nariz do mentiroso; que é como uma ferida, depois de curada fica uma cicatriz; que é pecado; que é contra os padrões morais. Enfim, seja o que for, precisamos mentir às vezes para escaparmos de situações constrangedoras como dizer que adorou aquele presente que não gostou e desculpas para evitar ou encerrar um encontro indesejado. Mentir faz parte do cotidiano de todos. Nem sempre visa a malevolência. Existem casos que mentimos para proteger alguém de uma decepção, evitar aborrecimentos desnecessários e resguardar nossa privacidade. Existem casos maldosos: picuinhas, fofocas, traição, promessas, fatos que não podemos levar adiante e provavelmente prejudicarão alguém. Estudos revelam que os homens mentem, em média seis vezes por dia, eis algumas: meu celular estava sem sinal, estou preso no trânsito, não bebi muito, você não está gorda. Já as mulheres também mentem, talvez um pouco menos que os homens, eis algumas: que simpática a sua ex, saia com seus amigos não tem problema, não está acontecendo nada, não estou afim, estou cansada. A honestidade é a base do relacionamento humano. Quem quebra a confiança de um relacionamento com lorotas e enganações prejudica a si mesmo e principalmente ao outro. Atire a primeira pedra quem nunca mentiu. Saiba que a mentira não é uma boa atitude. Não a leve longe, fique apenas na brincadeira sem maldade. Machado de Assis disse certa vez que a mentira é tão involuntária quanto a respiração. Concorda?