As Olimpíadas
Começaram as olimpíadas. O maior evento esportivo mundial e o de maior importância está sendo realizado em Londres, capital da Inglaterra, país que apesar de pequeno tem uma transcendência extrema na história mundial. A cerimônia de abertura dos jogos olímpicos é um espetáculo à parte. Assistimos ao desfile de países que só contemplamos nas olimpíadas e em concurso de miss, tais como Comores, Dominica, Micronésia, São Vicente e Granadinas, Samoa Americana dentre inúmeros outros. É uma oportunidade de vermos gente bonita vestindo os trajes típicos de cada país convivendo pacificamente com suas diferentes raças e culturas, o que é exatamente o intuito dos jogos olímpicos: promover a paz entre os povos. Torcemos pelo judô e pelo iatismo, esportes que só lembramos em época de olimpíada, talvez pelo fato de serem grandes vencedores de medalhas. E também para o futebol, pois é o único título que nosso escrete canarinho não possui na sua história, apesar de particularmente eu achar que futebol e tênis, devido ao seu profissionalismo, não deveriam existir nas olimpíadas.
A cerimônia concludente da qual assistimos reforça a responsabilidade do Rio de Janeiro de fazer melhor e mais bonito. Vamos mostrar ao planeta que, apesar de sermos tachados pejorativamente de terceiro mundo, temos capacidade de fazer uma das melhores aberturas da história. Só não vamos abusar de escolas de samba e de mulatas seminuas. Sugiro que Pelé, rei do futebol, o maior atleta de todos os tempos, acenda a pira olímpica, Roberto Carlos, rei da música popular brasileira, cante o hino nacional, Romário, Ronaldo, Guga, Aurélio Miguel, Giovane do vôlei, Robson Caetano, Bernard, Fofão, Oscar, Hugo Hoyama, dentre muitos outros tenham seus espaços na cerimônia. Quando a delegação brasileira entrar que toque “É Hoje” – a minha alegria atravessou o mar – e quando os Estados Unidos entrarem, Michel Teló neles. No final um show de Lulu Santos, rei do pop nacional, cantando “Descobridor dos Sete Mares” – pois bem cheguei, quero ficar bem a vontade – e em seguida “País Tropical”.
Idéias a parte, acredito que o COB tenha plena capacidade de fazer uma olimpíada impecável e que nosso país triunfe no quadro de medalhas a fim de que mais e mais crianças sigam os passos de nossos atletas para, quem sabe, daqui a alguns anos, sermos uma potência olímpica.
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